Teoria do Gotejamento
Essa teoria é bastante antiga, mas foi popularizada na década de 1980 com Margaret Thatcher no Reino Unido e especialmente com Ronald Reagan nos Estados Unidos. Permite justificar uma política de redução de impostos e de redução dos recursos do Estado, ao assegurar o aumento dos rendimentos dos particulares. Através do consumo e dos investimentos, essas receitas são utilizadas para remunerar vários prestadores de serviços na forma de salários e para sustentar a economia, substituindo assim as despesas da comunidade, por exemplo: vencimentos de funcionários públicos, subsídios de desemprego, grandes obras, etc.
A teoria trickle-down está na origem de muitas políticas económicas ditas “liberais” e, em particular, das que visam reduzir a carga fiscal dos mais ricos. Esta é a ideia que sustentou em particular na França a abolição do ISF (Imposto sobre Grandes Fortunas), uma das primeiras medidas econômicas tomadas após a eleição de Emmanuel Macron.
Em conclusão, segundo especialistas, o único efeito mensurável da desoneração fiscal para os mais ricos é o aumento da desigualdade. Consequentemente, pode-se dizer que os incentivos fiscais direcionados aos mais ricos não têm interesse econômico em termos de crescimento e emprego.
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